quarta-feira, 25 de setembro de 2013

“Maria, doe-nos seu olhar”, pede Papa Francisco


altNo domingo (22), Papa Francisco presidiu a missa e recitou a oração do Angelus na praça diante do Santuário de Nossa Senhora de Bonária, na cidade de Cagliari, na ilha da Sardenha. Na ocasião, durante a homilia, o Pontífice refletiu sobre o olhar de Maria:
“Vim em meio a vocês, ou melhor, viemos todos juntos para encontrar o olhar de Maria, porque nele está refletido o olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, e o olhar do Filho da cruz, que a fez nossa Mãe. E com aquele olhar hoje Maria nos olha. Precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece melhor do que ninguém, do seu olhar repleto de compaixão e cuidado. Maria, doe-nos o seu olhar, porque este olhar nos leva a Deus, que jamais nos abandona.”
Francisco, além de chamar os fiéis ao encontro do olhar de Maria, também os convidou a olhar para o próximo com o mesmo olhar da Mãe:
“Existem muitas pessoas que instintivamente consideramos de menor valor e que, ao invés, são as que mais necessitam: os mais abandonados, os doentes, os que não têm do que viver, os que não conhecem Jesus, os jovens em dificuldade e que não encontram trabalho. Não tenhamos medo de sair e olhar para nossos irmãos com o olhar de Maria. E não permitamos que algo ou alguém se coloque entre nós e o olhar de Maria.”
O Papa ainda ressaltou a importância de não se separar do olhar de Maria: “Que ninguém esconda de nós este olhar! Que o nosso coração de filhos saiba defendê-lo dos que nos prometem ilusões, promessas que não se podem cumprir. Mãe, doe-nos o seu olhar!”
Antes da oração do Angelus, notando a forte devoção daquela região italiana à Maria, o Pontífice disse: “Sobretudo quero confiar-vos a Maria, Nossa Senhora de Bonária. Mas, neste momento penso em todos os numerosos santuários marianos da Sardenha: a vossa terra tem uma ligação forte com Maria, uma ligação que exprimis na vossa devoção e na vossa cultura. Sede sempre verdadeiros filhos de Maria e da Igreja e demonstrai-o com a vossa vida seguindo o exemplo dos santos!”
Fonte: Rádio Vaticana

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Papa encontra-se com refugiados sírios em Roma

Por: cnbb.org.br

Papa e refugiados“Cada um de vós, queridos amigos, traz uma história de vida que nos fala dos dramas das guerras, dos conflitos, muitas vezes ligados às políticas internacionais. Porém, cada um de vós é portador de uma riqueza, sobretudo, uma riqueza humana e religiosa que deve ser acolhida e não temida”, disse o papa Francisco aos refugiados que estavam no Centro Astalli, instituição dos Jesuítas para os refugiados. Aproximadamente quinhentas pessoas participaram deste encontro com o papa, ocorrido ontem, dia 11, inclusive colaborares da instituição.
“Muitos de vocês são muçulmanos, de outras religiões, vindos de diferentes países e situações diversas. Não devemos ter medo das diferenças. A fraternidade nos faz descobrir que são um tesouro, um presente para todos”, afirmou o pontífice em seu discurso.
Francisco ressaltou ainda a importância do trabalho dos Jesuítas e sintetizou em três palavras o programa de trabalho desses religiosos: servir, acompanhar, defender. “Servir significa acolher a pessoa que chega e estender-lhe as mãos, sem medidas, sem medo… trabalhar ao lado dos mais necessitados. (…) Acompanhar não é só acolhida. Não basta dar o pão, se não vai acompanhado de oportunidade de aprender a caminhar com os próprios pés”, explicou.
Disse que defender significa “tomar partido pelos mais necessitados”. Para o papa a recepção dos pobres e a promoção da justiça não devem ser confiadas somente a especialistas, mas ter uma atenção de toda a pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, movimentos e agregações eclesiais.
Por fim, lembrou aos religiosos e religiosas, que os conventos vazios não servem à Igreja para transformar-lhes em albergues e ganhar algum dinheiro. “Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cisto que são os refugiados. O Senhor chama a viver com generosidade e coragem a acolhida nos conventos vazios. Certamente que não é algo simples. Devem existir critérios, responsabilidade, mas é necessário também coragem”, acrescentou.
Papa e refugiados“Cada um de vós, queridos amigos, traz uma história de vida que nos fala dos dramas das guerras, dos conflitos, muitas vezes ligados às políticas internacionais. Porém, cada um de vós é portador de uma riqueza, sobretudo, uma riqueza humana e religiosa que deve ser acolhida e não temida”, disse o papa Francisco aos refugiados que estavam no Centro Astalli, instituição dos Jesuítas para os refugiados. Aproximadamente quinhentas pessoas participaram deste encontro com o papa, ocorrido ontem, dia 11, inclusive colaborares da instituição.

“Muitos de vocês são muçulmanos, de outras religiões, vindos de diferentes países e situações diversas. Não devemos ter medo das diferenças. A fraternidade nos faz descobrir que são um tesouro, um presente para todos”, afirmou o pontífice em seu discurso.
Francisco ressaltou ainda a importância do trabalho dos Jesuítas e sintetizou em três palavras o programa de trabalho desses religiosos: servir, acompanhar, defender. “Servir significa acolher a pessoa que chega e estender-lhe as mãos, sem medidas, sem medo… trabalhar ao lado dos mais necessitados. (…) Acompanhar não é só acolhida. Não basta dar o pão, se não vai acompanhado de oportunidade de aprender a caminhar com os próprios pés”, explicou.
Disse que defender significa “tomar partido pelos mais necessitados”. Para o papa a recepção dos pobres e a promoção da justiça não devem ser confiadas somente a especialistas, mas ter uma atenção de toda a pastoral, da formação dos futuros sacerdotes e religiosos, do compromisso normal de todas as paróquias, movimentos e agregações eclesiais.

Por fim, lembrou aos religiosos e religiosas, que os conventos vazios não servem à Igreja para transformar-lhes em albergues e ganhar algum dinheiro. “Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cisto que são os refugiados. O Senhor chama a viver com generosidade e coragem a acolhida nos conventos vazios. Certamente que não é algo simples. Devem existir critérios, responsabilidade, mas é necessário também coragem”, acrescentou.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Papa ligar para mulher e convence a não abortar, ele batizará e será o padrinho da criança

Na última terça-feira, 03, italiana Anna Romano, 35 anos, foi surpreendida com um telefonema inesperado. Por volta das quarto da tarde, horário de Roma, o Papa Francisco pessoalmente ligou para parabenizá-la pela decisão de não abortar e prometeu que ele mesmo irá batizar a criança.
"Esta chamada de poucos minutos mudou minha vida" declarou a italiana. Francisco a consolou dizendo-lhe que era muito preciosa e forte pela atitude. A decisão de Anna foi tomada depois de ser abandonada pelo namorado ao saber da notícia. Ele que havia escondido da companheira que na verdade era casado e que já tinha um filho sugeriu a ela que abortasse. "Neste momento me senti a pessoa mais infeliz do mundo" conta Anna.

Frente a todo este conflito, a jovem romana decidiu escrever uma carta ao Papa Francisco e seguir com a gestação. Ela deixou Roma para ir para junto dos pais no interior da Itália esquecendo da carta endereçada ao Pontífice.
Ao receber o telefonema Anna percebeu que se tratava de um número desconhecido. " No começo eu pensei que era uma brincadeira , mas depois ele começou a me comentar o conteúdo da carta e começei a acreditar", contou a jovem recortando as palavras de Francisco de que " nós, cristãos, não temos que deixar perder a esperança".
Mesmo com o receio, por ser mãe solteira e divorciada, a jovem contou ao Papa que desejava batizar a criança. " O Santo Padre disse que se oferecia para ministrar o Sacramento para meu pequeno" afirmou.
O filho de Anna se chamará Francisco, com previsão de nascer em abril próximo. A homenagem da mãe ao Papa, segundo ela mesma, é porque ele a deixou "muito feliz com seu telefonema" e lhe deu força. Anna decidiu contar a história no jornal local para servir como exemplo para outras mulheres. 
A Santa Sé não desmentiu a informação, contudo, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombar de, em declaração a reportagem do jornal "Corriere.it" que sobre o telefonema não se sabe de nada, pois "se trata de coisas privadas que só ele (o Papa) decide." (JS)

Da redação do Portal Ecclesia.

Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus e o cristianismo

Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus e o cristianismo.
Em meio à tristeza pelos mortos, a esperança na vida eterna se fortalece


Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus
Nos últimos meses a guerra civil na Síria matou mais de cem mil pessoas desde seu início. Também fez com que quase dois milhões fugissem do país, refugiando-se nos países vizinhos. Algumas agências humanitárias acreditam que o uso de armas químicas pode ser um divisor de águas. Ou as Nações Unidas interveem e põem um fim ao conflito ou o número de refugiados sairá de controle.

Em média, cerca de 3000 refugiados saem diariamente pelas fronteiras da Síria. Entre as agências de socorro, existem organizações da igreja que estão trabalhando para aliviar o sofrimento dos sírios. A rede cristã CBN visitou o trabalho no Vale de Bekaa, no Líbano, onde se concentra a ONG evangélica e católicas. Ali existe uma liberdade religiosa impensável para os que fugiram para o também vizinho Iraque.

Embora o foco sempre foi a evangelização de libaneses muçulmanos, nos últimos 18 meses eles se voltaram inteiramente para anunciar a esperança cristã para os sírios. Citada na Bíblia como um dos inimigos de Israel, hoje os seguidores de Jesus são menos de 10% dos 22 milhões de habitantes da Síria. Ela figura entre os 10 países que mais perseguem os cristãos no Oriente Médio, segundo a avaliação anual do ministério Portas Abertas.

A ONU relata que 650 mil refugiados sírios vivem hoje no Líbano. Isso significa que uma em cada seis pessoas no país é um refugiado sírio. Obviamente, isso causa imensos problemas sociais. Se não fosse a intervenção de organizações como a “Coração pelo Líbano”, eles já teriam morrido de fome ou sede. Alguns chegaram lá apenas com a roupa do corpo. Na Jordânia eles são 515 mil, número que equivale a quase 10% da população.

Esta é a pior crise humanitária no mundo de hoje. Ninguém sabe quanto tempo a guerra ainda irá demorar e todos os refugiados querem voltar para casa e saber notícias dos seus familiares e amigos que ficaram para trás.

Em meio à tristeza pelos milhares de mortos e feridos, a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual. Os muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. São muitos os testemunhos de conversões.

Fátima é uma menina tímida de dez anos de idade. Atualmente vive em uma barraca com as duas esposas de seu pai, e os 15 membros de sua família. Nawal, missionário explica: “Fátima ganhou mais confiança. Ela fala com seus amigos e professores com mais facilidade e sabe que Deus a ama incondicionalmente. Sua fé em Deus ajudou-a a confiar em suas próprias habilidades e a ajudou a superar as adversidades”.

Mohssen, de seis anos, é um dos estudantes que recebem alimentos doados pelos missionários. Além de aprender a ler e escrever, também ouve diariamente histórias bíblicas. Sua mãe diz que ele mudou muito.

Esses são apenas alguns exemplos dentre as crianças sírias que têm aprendido músicas, jogos e ouvido lições bíblicas. As famílias atendidas pelos missionários são gratas pela alimentação recebida.

Mesmo assim, mais de 25 mil Bíblias e 15 mil Novos Testamentos foram distribuídos aos interessados este ano, divulgou a Christian Aid, outra missão cristã que trabalha junto aos refugiados. Além disso, todos têm aceitado as orações feitas em nome de Jesus, que para os muçulmanos é um importante profeta. Esse tipo de trabalho seria impossível na Síria em outros tempos. Uma das maiores preocupações é discipular os milhares de novos convertidos para que eles se mantenham firmes após voltarem para casa com o fim da guerra.

Contudo, a longa duração do conflito tem deixado as missões preocupadas. Muitas delas estão no limite, já tendo investido todo o dinheiro que dispunham. Por outro lado, cada vez mais surgem refugiados cristãos, que contam como foram obrigados a deixar o país.

Conforme revela um pastor sírio: “Sendo cristãos ouvimos abertamente que não há mais lugar para nós, e somos atacados por ambos os lados (governo e rebeldes). Sentimos muito medo”.

Semelhantemente ao que ocorre no Egito, durante a guerra entre os que apoiam e os que se opõe ao governo, o país se tornou uma terra sem lei, o que motiva os extremistas islâmicos a perseguir matar cristãos indiscriminadamente.


Fonte: Gospel Prime

Fora da Igreja Católica existe salvação ? Padre Paulo Ricardo (Vídeo e Áudio)


Padre Paulo Rircado vem fala sobre um tema muito polêmico Existe Salvação Fora de Igreja ?

Além disso veja também:



  1. Por que só Jesus Salva?
  2. O que corpo místico de cristo?
  3. Como chegar a salvação?
  4. A igreja Católica é invenção humana?
  5. O que é Igreja Católica?
  6. O que é a Doutrina da Igreja?
  7. O que é heresia?
  8. O que é excomunhão por heresia?
  9. Fora da Igreja existe salvação? 
  10. As pessoas que nunca ouviram falar de Cristo alcançarão o céu?  De que maneira? 
  11. Os mártires dos primeiros séculos?
  12. O que diz a bíblia?
  13. O que diz os documentos e concilios da Igreja?
  14. entre outras perguntas e complementos

Estas perguntas correram o país e as respostas dadas sinalizam para o estado da fé no Brasil. Com base nos ensinamentos da Igreja, Padre Paulo Ricardo faz uma reflexão sobre estas indagações e da esclarecimentos.

Assista e compartilhe!!!


Em Aúdio:


Vejam em Vídeo:


Quem é Padre Paulo Ricardo na Igreja ?

  • Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (Mato Grosso – Brasil).
  • É licenciado em Filosofia pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso – FUCMAT, Campo Grande, MS (1987); 
  • bacharel em teologia (1991) e mestre em direito canônico (1993) pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma).
  • Já exerceu os seguintes ofícios eclesiásticos na Arquidiocese de Cuiabá: Vigário Paroquial da Catedral-Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá (1994-1997). 
  • Reitor do Seminário Cristo Rei (1996-2010). 
  • Vigário Judicial (1998-2011).
  •  Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Barão de Melgaço, no pantanal de Mato Grosso (1998-2009).
  • Secretário Geral do Sínodo Arquidiocesano de Cuiabá (2004-2008). 
  • Foi por diversos mandatos membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio de Consultores (1994-2010).
  • Lecionou nas seguintes instituições: Faculdades de Filosofia e de Psicologia da Universidade Católica Dom Bosco – Campo Grande, MS (1994-1995); 
  • Instituto Regional de Teologia (ITEO) – Campo Grande – MS (1994-2000); Studium Eclesiástico Dom Aquino Corrêa – Cuiabá, MT (1999-2012).
  • Atualmente, é Vigário Paroquial da Paróquia Cristo Rei, em Várzea Grande – MT e se dedica à evangelização através dos meios de comunicação. É membro do do Conselho Internacional de Catequese (Coincat) da Santa Sé (Congregação para o Clero), desde 2002. Leciona Teologia no Instituto Bento XVI, da Diocese de Lorena, SP, desde 2011.
  • É autor de diversos livros e apresenta semanalmente o programa “Oitavo Dia”, pela Rede Canção Nova de Televisão.
  • Ministra diversos cursos sobre Catolicismo no site www.padrepauloricardo.org.


Superando as tribulações com a força da fé - Testemunho da Eliana Ribeiro CN

Grande testemunho de superação e confiança no Senhor Jesus 

Pode uma mulher, uma mãe esquecer-se daquele que amamenta? E mesmo que ela o  esquecesse, eu não te esqueceria nunca.Isaías 49, 15 

Eliana Ribeiro: uma voz que evangeliza

Eliana Ribeiro é missionária e ministra de música na Comunidade Canção Nova desde 1999 e possui uma das mais belas vozes da música católica brasileira. Hoje, seu instrumento de evangelização é a música, mas também responde por outras atividades evangelizadoras. A cantora é presença marcante nos Acampamentos de Oração em Cachoeira Paulista, sede da Canção Nova, nos encontros e shows católicos em todo o Brasil, Europa e América Latina.



No acampamento fortes na tribulação em Junho de 2011 Eliana Ribeiro, membro da Comunidade Canção Nova, testemunha que quando Jesus está conosco no barco da nossa vida, por maior que sejam os sofrimentos, perdas ou angústias que passamos o Senhor nunca nos desampara. Jesus nos alertou que não seria fácil, pórem ele estaria conosco ate o fim.






Confira agora abaixo esta magnifica história de superação e fé 

Lutero, os Reformadores, defensores de Nossa Senhora

O protestantismo atual se mostra intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero, Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e reverência
profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas denominações protestantes estão redescobrindo isso. Por exemplo, Madre Basiléia Schlink, luterana, prega a recuperação da
veneração à Virgem Mãe de Deus.

Lutero, em 1522, escreveu um belo comentário do Magnificat de Nossa Senhora, onde repetidas vezes a chama de a “doce Mãe de Deus”. E nele Lutero pede à Virgem “que ore por ele”.
Entre outras coisas ele disse da Virgem Maria: “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe!
Amém. (“Comentário do Magnificat”).

Como então os protestantes, os seguidores de Lutero, não aceitam a intercessão de Nossa Senhora? É bom recordar também que Lutero implorou a intercessão de Santa Ana, mãe de Nossa Senhora, quando quase foi atingido por um raio.
Lutero disse ainda: “Ela [Maria]nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem pro­curar nele o nosso interesse… Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre como o da Virgem. ” (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas, SP, p. 561).

“Maria – escreve Lutero – não se orgulha da sua dig­nidade nem da sua indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra… Ela não exaltou nem a vir­gindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (…) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus”. (idem) Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, dei­xando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp.574-575).

Madre Basiléia, é da Sociedade das Irmãs de Darmtadt, fundada na Alemanha e presente no Brasil, luterana; no entanto, as irmãs dessa Comunidade acrescentam no seu nome de Batismo o de Maria, como acontece em algumas Congregações católicas. M. Basiléia escreveu o livro “Maria – Der Weg der Mutter des Herrn”, sobre o “Caminho de Maria”, publicado em Português, em Curitiba (1982), onde cita algumas coisas que Lutero escreveu da Virgem Maria, que transcrevemos da Revista Pergunte e Responderemos, n. 429, 1998 – Lutero e Maria Santíssima, pp. 81-86).

“O que são as servas, os servos, os senhores, as mulheres, os príncipes, os reis, os monarcas da terra, em comparação com a Virgem Maria, que, além de ter nascido de uma estirpe real, é também Mãe de Deus, a mulher mais importante da Terra? No meio de toda a Cristandade ela é a jóia mais preciosa depois de Cristo, a qual nunca pode ser suficientemente exaltada; a imperatriz e rainha mais digna, elevada acima de toda nobreza, sabedoria e santidade”.
“Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe um carro de outro e conduzi-la com 4000 cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: “Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano”. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo, e apesar disso, é de fato a Mãe de Deus.
         Por isso não nos deveríamos admirar, se todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria”.
“Esta única palavra “mãe de Deus” contém toda a sua honra. Ninguém pode dizer algo de maior dela ou exalta-la, dirigindo-se à ela, mesmo que tivessem tantas línguas quantas folhas crescem nas folhagens, quantas graminhas há na terra, quantas estrelas brilham no céu e quantos grãozinhos de areia existem no mar. Para entender o significado do que é ser mãe de Deus, é preciso pesar e
avaliar esta palavra no coração”. (Explicação do Magníficat)

Depois de citar essas palavras de Lutero, M. Basiléia ainda escreve: “Ao ler essas palavras de Martinho Lutero, que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas
de Maria  diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela, como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada
Escritura.Quão profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais se lêem sentenças como esta: “Maria
é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau” (Art. 21,27 da Apologia de Confissão de Augsburgo).
Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de
Maria pura, santa e sempre virgem”.
M.Basiléia explica porque escreveu este livro para os evangélicos: “Minha intenção ao escrever este opúsculo sobre o caminho de Maria, segundo o que diz dela a Sagrada Escritura, foi conscientemente reparar esta omissão pela qual me tornei culpada para com o testemunho da Palavra de Deus. Nas últimas décadas o Senhor me concedeu a graça de aprender a amar e honrar cada vez mais a Maria, a mãe de Jesus… Minha sincera intenção ao escrever esse livro, é fazer o que posso para ajudar, a fim de que entre nós, os evangélicos, a mãe de nosso Senhor seja novamente amada e honrada, como lhe compete, segundo as Palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou Martinho Lutero, nosso reformador”.
Continua M. Basiléia: “A nossa Igreja Evangélica deixou de lhe prestar honra e louvor; receando com isso reduzir a honra devida a Jesus. Mas o que aconteceu é o seguinte: toda honra autêntica dirigida aos discípulos de Jesus e também à Sua Mãe aumenta a honra do Senhor. Pois foi Ele, só Ele, que os elegeu, os cobriu com sua graça e fez deles Seu vaso de eleição. Por sua fé, seu amor e sua dedicação para com Deus, é Deus colocado no centro das atenções e é glorificado”… “É também intenção nossa – como Imaculada de Maria – contribuir em obediência à Sagrada Escritura, para que nosso Senhor Jesus não seja entristecido por um comportamento nosso destituído de reverência para com Sua mãe ou até de desprezo. Pois ela é Sua mãe que O deu à luz e O criou e educou e a cujo respeito falou o Espírito Santo, por intermédio de Isabel: “Bem-aventurada a que creu”! João Calvino, o reformador protestante de Genebra, aceitou o título de “Mãe de Deus” (Théotokos) definido pelo Concílio de Éfeso, no ano 431, quando foi condenada a heresia de Nestório. Ele sustenta a Virgindade de Maria, afirmando que os irmãos de Jesus citados em Mt
13, 55 não são filhos de Maria, mas parentes do Senhor; professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, “louca sutileza” e “abuso da Sagrada Escritura”. (Revista PR, n. 429, p. 34, 1998)

Calvino disse: “Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus Cristo, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de
Deus.” (Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)

Em 1542, João Calvino publicou o Catecismo da Igreja de Genebra, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão” .“Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.”
(“Corpus Reformatorum”)

Zwinglio, o reformador protestante de Zurich, conservou três festas marianas (Anunciação, Visitação, Apresentação no Templo) e a recitação da Ave Maria durante o culto sagrado. (PR, idem)
John Wesley, fundador da Igreja metodista na Inglaterra, em 1739, disse: “Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.”
Ora, se os fundadores do protestantismo veneravam e amavam tanto a Virgem Maria, por que, então, hoje, observamos um afastamento da Mãe de Deus? Nossos irmãos separados devem com urgência rever esta questão, como pede a luterana M. Basiléia. Não queremos afrontar esses nossos irmãos, ao contrário, queremos apenas convidá-los para juntos louvarmos e honrarmos Aquela que nos deu o Salvador.